Mercado imobiliário: Por que o investimento em tecnologia ainda deve aumentar em 2023?
É claro que existe um certo receio ao utilizar os novos meios digitais para fazer operações monetárias, a tecnologia traz com ela os riscos de fraudes digitais
Nos últimos anos, a tecnologia vem desempenhando um papel cada vez mais importante no mercado financeiro e imobiliário. Diante dessas mudanças, os consumidores estão se tornando mais conectados e exigentes em relação aos serviços que utilizam. E, em contrapartida, estão confiando cada vez mais na tecnologia. Por exemplo, estudo da Serasa Experian, realizado no início de 2022, aponta que, a nível global, 72% dos consumidores confiam nas carteiras digitais para realizar seus pagamentos. No Brasil, esse índice supera a média global, alcançando uma marca de 87%.
Neste momento, infelizmente por todo o contexto que vivíamos, as assessorias e fintechs de crédito imobiliário precisaram investir em soluções tecnológicas para fornecer a seus clientes uma maior acessibilidade ao crédito para financiamento de imóveis. A necessidade do momento único na história em que tudo precisou ocorrer de forma digital, sem a possibilidade de sair de casa para resolver o que quer que fosse foi fundamental para a evolução do processo de captação de crédito.
Desde a avaliação de risco até a tomada de decisão de crédito e o gerenciamento de empréstimos, a tecnologia está transformando a maneira como as instituições financeiras operam. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras investem cerca de R$ 30 bilhões em tecnologia anualmente, sendo que, deste total, 10% são voltados para a segurança da informação. A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar 120 bilhões de transações a cada ano.
Além disso, os avanços tecnológicos abrem um novo leque de opções para quem quer realizar o maior sonho do brasileiro: a casa própria. Ao aproximar as soluções de crédito dessas pessoas vemos que há uma parcela delas que antes só tinham acesso às linhas de crédito dos bancos tradicionais e, por diversos fatores como dificuldade de comprovação financeira, trabalho autônomo, endereço em outro país, não conseguiam ter a aprovação.
É neste ponto de transformação que estamos. Hoje é possível acessar plataformas online, sites de instituições financeiras e fintechs para pesquisar condições diferenciadas de crédito imobiliário, fazer simulações, aprovar o valor do crédito e fechar o negócio por assinatura digital – tudo isso em uma velocidade cada vez mais rápida, por conta dos processos assertivos realizados por ferramentas digitais. Isso deve ainda evoluir com o surgimento de ferramentas como o ChatGPT e outras inteligências artificiais.
A transição para o digital dentro do mercado imobiliário
É claro que existe um certo receio ao utilizar os novos meios digitais para fazer operações monetárias. A tecnologia traz com ela os riscos de fraudes digitais, no entanto o cliente tem a seu favor diversas fontes de consulta à reputação das empresas. Mas hoje já existem recursos como reconhecimento facial e biometria que permitem diminuir o número de fraudes e trazer mais segurança ao consumidor.
Mesmo assim, é sempre importante pesquisar antes de fechar negócio, seja por meio das indicações da incorporadora, imobiliária ou corretor que efetuou a venda do imóvel ou por avaliações de outros clientes. Ter uma recomendação e um histórico da empresa vai ajudar a evitar as ciladas.
Com o passar do tempo, novos processos serão criados e recriados para tornar o processo da captação do crédito imobiliário ainda mais simples, rápido e seguro. Pelo constante avanço da tecnologia, ainda vamos evoluir muito no acesso e desburocratização do crédito e, quem sabe, ter o auxílio de novos robôs nesse setor.
Fonte: Startupi.
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